Hahaha
O título é louco mesmo, eu sei.
Mas é a mais para verdade.
O meu Primeiro dia das Mães foi tão legal!
A Laura ainda era bebê, tinha dois meses apenas, ganhei presente do meu marido, chorei vendo um monte de comercial de mãe e lambi a minha cria o dia todo.
Foi uma grande mostra de que minha vida nunca mais seria a mesma.

Qdo engravidei do Artur, eu achei q nada iria mudar, talvez para pior.
Eu fiquei todos os meses da gravidez cismada, apreensiva, sempre pensando q a minha vida nunca mais seria a mesma. Eu sentia coisas ruins, eu não conseguia me entregar à maternidade.
E, se na gravidez da Laura eu bordei, fiz enfeites, arrumei o quartinho como eu podia, na do Artur, eu sequer bordei a letra "A" inteira.
A gravidez nunca foi maravilhosa pra mim, a verdade é q eu nunca gostei de estar grávida, as duas vezes foi um porre.
Tem a parte boa, claro q tem, mas a parte ruim me incomodava muito, mais do que qualquer outra mãe, ou talvez eu seja mais cara de pau de admitir isso, sei q para muitas mães e pessoas isso não soa bonito.

Eu era uma grávida q engravidou em depressão, que chorou a gravidez toda achando q o bb ia estragar a sua vida e que teria Depressão Pós-Parto. A verdade é que deve existir Depressão PRÉ- Parto, eu acho q tive rsrsrs.

Mesmo assim, com tantos medos, inexplicáveis, ao menos explicações 'terrenas', eu engravidei, eu era um feto de mãe tbm, eu era gestante de uma mãe tbm.
Assim, engravidei de meu filho, gestei ele e a mim, mesmo que de uma forma confusa e nada convencional.

O Artur nasceu, tem tudo sobre ele aqui no meu blog, tudo mesmo, melhor do que aqui, só entrando em mim mesma. Mas admito que esse blog é uma parte fora do meu corpo, é a minha alma fora do meu corpo.

Esse ano será o meu segundo primeiro dia das mães!!
Pq??
Pq simplesmente eu não sou mais aquela mãe, aquela q nasceu com a Laura, que nasceu com o Artur, nem aquela mãe do ano passado.
Hj eu sou outra pessoa, eu morri uma boa parte de mim qdo tentei me matar e morri a mãe que existia dentro de mim quando descobri q tinha um filho especial.
Ser mãe especial é ser mãe ao quadrado.
Não é desmerecendo outras mães, aliás, eu nem me considero tão especial assim, meu filho é tão saudável, tão feliz hj q eu não sinto deficiencia em nada na nossa vida.
Só invisto e insisto pq sei q um filho precisa do melhor, acredito e corro atrás do melhor, seja para mim, seja para as pessoas que eu amo.

Ser mãe especial é divino. É saber aproveitar tudo, ou até mesmo o nada que temos.
Se ontem eu ficava bravo com a sujeira que um filho fazia para comer, hj, eu rezo, oro, peço todos os dias para q meu filho tenha interesse de pegar numa colher e coloque ela na boca.
Se ontem eu me estressava com a voz da Laurinha falando, com os choros de birra e vontades de qualquer criança, hj, qdo vejo uma fazendo isso em qualquer lugar, eu choro junto, eu quero pegar no colo, eu quero atendê-la como se fosse meu filho. Ser mãe especial é ser mãe de todo mundo, é ser mãe de uma vida q nunca será sua realmente, é ser mãe da incerteza, mãe de possibilidades, mãe de talvez, até mesmo de um NUNCA. Ser mãe especial foi a melhor coisa que me aconteceu que aconteceu ao meu filho tbm, pq sei que se ele nasceu assim, é pque precisa aprender, precisa colher frutos e eu estarei aqui, do seu lado, segurando a cesta, erguendo ele qdo precisar, até q não tenha mais nada na árvore da vida.......


Feliz dia das mães para todas nós!!!
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