Inexperiência Minha.


É tão difícil ser aprender a ser mãe nessa vida.
No momento eu preciso escrever isso, eu choro tanto agora.
Consegui ver o tão falado filme 'Meu filho, meu mundo".
E chorei muito.
Nele eu pude observar o quanto eu sou inexperiente como mãe.
Já disse algumas vezes em outro lugar q eu tive q me matar como mãe.
Já que quando Artur nasceu ele era uma criança e hj ele é outra.
A mãe daquele Artur morreu, ou adormeceu por um tempo, eu sempre digo q eu a matei.
Matei para dar lugar a uma mãe diferente.
Existem diversas deficiências, diversas anomalias nos seres e eu hj consegui entender q a deficiência de um autista é o amor.
Não q tenha faltado para ele, eu sempre amei muito meu filho, mas é q os autistas requerem mais, eles precisam de amor demais, de um amor, de uma doação fora dos limites da normalidade.
Eles exigem q vc SEJA DELE, de corpo e alma.
E, por mais q sejamos mães, por mais q lutemos por uma qualidade de vida de nossos filhos, essa entrega que os autistas exigem é um exercício difícil, demorado e duradouro.
No filme que eu vi. O menino não fazia absolutamente nada. Só se balançava. 
Mas, o amor dos pais foi o fundamental para ele. Ao ponto deles ficarem semanas trancados com o filho, só acompanhando ele, só vivendo o MUNDO DELE.
Me senti uma porcaria de mãe.
Sério, ninguém ensina a ser mãe de um autista.
Assim como outro dia eu disse que qdo temos um bb tomo mundo tem um receitinha básica para melhorar nossos fofuchos, mas que quando eles ficam adolescentes, some todo mundo, acontece a mesma coisa com um autista.
Ninguém sabe o que é, ninguém entende, ninguém acredita até q isso seja possível acontecer.
Mas sabe, eu achei o filme mentiroso, sei q é baseado em fatos reais, sei q existe o método Son Rise, mas eu não consegui acreditar q aquilo seja eficaz como foi mostrado.
Por outro lado, fiquei pensando no meu Artur.
Sorridente, brincando, dançando, fazendo um monte de artes pela casa e de repente deitado no chão, apático, se balançado como um sapinho deitado no chão. 
Ele é uma criança totalmente imprevisível, então, uma noite ele chora e muito para dormir enquanto na outra, ele dorme q nem parece q tem uma criança em casa.
Qdo eu digo chora, leia-se ESCANDALOSAMENTE. Aquele choro q os vizinhos vem perguntar o q está acontecendo (se bem q devem ter se acostumado).
Lembro-me de eu pedir para ele olhar para mim, das milhões de vezes q o chamamos pelo nome e era como se ele não existisse ali conosco.
Daí, vieram as informações, as questões, os médicos, os medos, as lógicas, os absurdos e o AMOR.
Ahhhhhh!!! O amor!  Esse sim, remédio de todos os males, nos fez pais mais pacientes, mais carinhosos, pais q choram orando a Deus para q seu filho seja um pouco normal.
Não o normal bonito para outros verem, mas o normal para  nos compreender, para sentir nosso amor, para sorrir e nos fazer sorrir.
Enquanto eu via o filme eu ia me perguntando pq eu naõ conseguia fazer aquilo, pq eu não fiz mais pelo meu filho, pq eu sou tão inexperiente com ele e tão resignada com o problema dele.
Tenho falhado como mãe, não tenho sido boa o suficiente e só estou falando isso agora, pq eu quero ser melhor. Eu quero aprender.
Eu quero entender meu filho e ajudá-lo, dar qualidade de vida, quero ver ele sorrir e curtir esse mundo q se não é o melhor, é o único q podemos viver juntinhos em nome do AMOR.


Só quero q ele, qdo crescer e ler isso aqui e todas as pessoas q leem entendam q eu só não sei como fazer, mas eu vou aprender, eu vou entender e amar meu filho para sempre!!!
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