Restaurando


Depois de tanto tempo sem vir aqui.
Depois de até mesmo excluir esse blog, cheguei à conclusão de que ele não pode parar.
Não sei, eu tenho algo dentro de mim q é estranho. É como se tudo o q eu escrevo, fosse parte de mim de certa maneira, excluiu esse blog, seria excluir parte de mim.

Eu tive uma crise, eu tive coisas q aconteceram desde a última postagem e que mudaram a minha vida.
Não sei se conseguirei contar tudo, não sei se conseguirei continuar com o blog como pretendo, mas eu não quero parar, eu quero continuar..

Esse blog, é um blog de mãe, um blog onde eu conto tudo e como é ser mãe para mim.
Em Agosto do ano passado minha vida estava em transição e eu nem sabia.
Tinha passado um grande susto e estava me refazendo dele.
Dois meses depois, mal podia imaginar q minha vida teria outra reviravolta.
O meu filho não era mais o mesmo, a má impressão com as tias da creche não terminava e a gente foi reparando com o tempo q não era apenas uma má impressão.
Pelo menos uma vez na semana nosso filho era 'devolvido' da creche e sempre tinha diagnósticos q nunca eram confirmados.
A coisa chegou ao ponto de o Ro ir assinar o livro de crianças de saem mais cedo e só ver o nome do Artur.
Fazia muito tempo tbm que o Artur não era a mesma criança.
Só vivia deitado no chão, não brincava, não sorria. Estranho demais.
Ele não demonstrava mais interesse em nos 'imitar" não evoluía tbm.
Foi então q em Outubro eu não aguentei mais. Achei tudo muito estranho.
Meu filho estava com um ano e seis meses praticamente e não andava.
Então, numa noite resolvi conversar com a Anninha.
Expliquei a ela como era o comportamento do Artur e foi quando ela me disse algo, algo q jamais me esquecerei, algo dito de forma doce, meiga e q mudou a minha vida para sempre.
"Ro, olha, eu não estou afirmando, nem posso, mas acho legal vc procurar ajuda sim.
Primeiro pq mãe tem essa coisa de sexto sentido e segundo pq o comportamento do Artur é muito parecido com de crianças autistas. 
Olha, não se assuste, existem diversos graus de autismo. Existem alguns mais moderados e também pode ser q eu esteja enganada. Só peço para q vc não se desespere com o q eu disse."

Bem, eu não me desesperei.
Quer dizer, não até procurar na Internet como eram as crianças autistas e ver ali como estava descrito o comportamento do meu filho.
Daquele dia em diante eu tive a certeza de q ele era assim e de que eu precisava de ajuda.
Conversei com o Ro e contei sobre o que a Anninha havia dito, falei com ele tbm sobre o que eu tinha lido e sobre meus medos tbm.
Chegamos à conclusão de que só uma pessoa poderia nos ajudar: a pediatra!!

Nunca irei me esquecer dessa noite. Era uma sexta-feira, dia 9 de Outubro quando tudo em minha vida mudou.
Não lembro de sentir nada, nem dor, nem revolta, só medo. Pavor talvez., não sei, ainda não.

Passou o feriado e deixamos para resolver isso depois dele.
Mas, para minha surpresa, ao levar Artur na creche, na quarta-feira tive uma grande surpresa.
Não sei se vou conseguir contar tudo assim, não sei queria colocar detalhes, meu sentimento, os fatos, acho q vou deixar uma postagem só para isso mesmo.
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