O medo de não ser suficiente


Eu sou um tipo de mãe um pouco diferente das mães de outras crianças portadoras de Autismo.
Eu não fico atrás de nada que vá mudar o meu filho, acredito em melhoras sim, mas não fico dedicando toda a minha vida nisso, procurando tratamento, métodos, aliás, mtos eu sou até contra.
Até hj deu certo, meu filho se desenvolveu de acordo com o potencial dele, sem exigências fora dos padrões, não que eu ache q todos os métodos façam isso. Mas acho q mtas vezes ocorre por causa das projeções dos pais.
Enfim, eu não fico lendo e procurando toda e qualquer reportagem sobre autismo, eu não consigo. 
Não deixo de dar o melhor ao meu filho, mas acho q tbm tenho as minhas limitações. Luto pela independência dele, isso eu faço mesmo. Qto mais independente meu filho for, mais vencedora eu serei.
Mas ontem, olhando um perfil no facebook fiquei me perguntando se o q eu faço é mesmo suficiente. 
É mto complicado saber como fazer ele se desenvolver sem criar projeções e metas pq ao meu ver essas coisas combinam mto.
Artur não tem mais idade de bebê, hj ele tem 4 anos, está no pré I e daqui dois anos estará no primeiro ano.
E o q eu faço para estimulá-lo?
Será q estão fazendo certo na escola?
Bem, acho q sim, afinal, esse ano ele aprendeu a pegar na caneta e escrever no papel, quer dizer, rabiscar, antes era um brinquedo qualquer como uma colher.
Tem dias q fica mais difícil não sonhar com seu filho escrevendo o próprio nome. Mas de verdade? Eu não me importo com isso.
Hj eu penso mais no meu filho saber tomar um banho, saber escovar os dentes, saber comer sozinho, para mim é mto mais importante e ele não faz nada disso.
Mas será q estou certa?
Um mar de dúvidas e tristeza invadiu minha alma hj e eu só peço a Deus para q ele me coloque na direção certa como ele fez até hj.
Quando erramos com nossos filhos sem limitações, é uma dor sem fim, mas ainda assim, eles são capazes de fazer suas próprias escolhas e quando escolhem mal por falta de orientação, tem sua parcela de responsabilidade tbm.
No caso do Artur, sinto a responsabilidade toda minha.
Dá um medo tão grande de errar.
E eu só vejo q talvez essa minha forma de pensar no autismo com profundidade possa ser uma fuga, assim como eu fujo da escola.
E vejo que não é somente o Artur quem precisa ser 'trabalhado', moldado e estimulado, mas eu tbm.
Vou tentar melhorar
Não digo q serei PHD em autismo, mas  digo q vou tentar me aprofundar mais em como estimular meu filho para q tenhamos qualidade de vida.
Devagar e sempre!!


Acho q eu precisava falar sobre isso hj.
Foi bom, me fez pensar no q eu realmente quero para meu pequeno.


Beijos a todos.
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