A Inclusão existe, basta alguém querer e fazê-la acontecer!!



Essa semana eu tive 2 notícias maravilhosas a primeira é que ficamos muito felizes ao ver um Brasileiro alcançar o topo em sua luta. Nada mais merecido do que a conquista.
Ou melhor, poder mostrar para o mundo sua conquista diária.
Alexandre Lopes não é apenas um exemplo de professor, ele é um excelente exemplo de INCLUSÃO.
Muitos que adoram uma desculpinha bem da chata vão dizer que os EUA investem pesado na educação e tudo mais e eu concordo.
Mas isso não pode e nem deve e nem costuma desestimular quem realmente batalha pela educação. Antes de ter a minha luta pela inclusão, eu conheci professores maravilhosos que lutam e muito para educar com sabedoria TODOS os seus alunos.
Ver Alexandre Lopes ensinando crianças a serem cidadãos sem distinção me deixou muito feliz, me fez sonhar.
Essa semana também pedi uma reunião na escola que meu filho estuda.
Meu marido e eu estávamos APAVORADOS com tudo o que poderia acontecer.
Fruto de tantos traumas passados, mas que aprendemos que se não deixarmos ser tornar PASSADO não conseguiremos lutar pelo desenvolvimento de nosso filho.
Artur estuda nessa escola Municipal desde 2010.  Regularmente foi a partir de 2011 porque em 2010 tivemos muitos problemas com a alergia alimentar.
Lutamos por adaptação, lutamos por uma auxiliar, lutamos pela alimentação e tudo mais.
Em 2013 vimos o sucesso que tudo isso gerou.
Temos um filho totalmente inserido na escola, sem medo, sem traumas, que ouve a palavra ESCOLA e pula da cama. Uma auxiliar fofa demais que nos ajudou e muito tanto no desfralde quanto na independência com a alimentação.
Mas chegamos à conclusão de que era hora de mais.
Então era hora de ir à escola perguntar quais eram os planos dela para Artur. Queríamos saber sobre a parte pedagógica.
Nos vimos numa mesa redonda de verdade: Diretora, Coordenadora, Professora, Papai e eu, os dois últimos apavorados. A primeira coisa que a professora me disse é que se lembrava de mim e que foi professora de nossa filha mais velha na pré-escola também e realmente é verdade. 
Agradecemos tudo e fomos ao que realmente representava nosso desejo de estar lá: a questão pedagógica.
Admito que fomos preparados para o fracasso, para muitas coisas, menos para o que ouvimos.
A professora nos disse que tem feito cursos para aprender a ministrar atividades. Falou sobre PECs e tudo mais.
Fomos surpreendidos e ficamos maravilhados com o interesse.
Falamos muito sobre a realidade da inclusão em minha cidade e a diretora contou-me que na sala do Artur existe mais um autista e que ao todo na escola que tem até o 5º ano existem 10 autistas.
Foi muito bom.
Mencionei que Artur estava sem terapias e imediatamente a Diretora ligou para a Supervisão da Educação Inclusiva na Secretaria de Educação onde as coordenadoras me convidaram para uma conversa no mesmo dia na parte da tarde.
Saímos satisfeitíssimos com o interesse de nossa cidade pela Inclusão.
Mais tarde fiz minha visita à Supervisão da Educação Inclusiva e fiquei maravilhada.
Conversamos sobre o fracasso que eu julgo ter sido o dia 2 de abril, falamos sobre a escola do Artur, sobre nossas conquistas individuais e elas me contaram, muitas, muitas histórias lindas sobre a inclusão na minha cidade.
Falamos sobre a Lei, sobre a participação delas em debates, reuniões e tudo no que se refere a autismo e eu fiquei maravilhada com todo o carinho e cuidado que a inclusão tem sido tratada por aqui.
Ouvi a história de um autista que não se adaptou à escola regular e que quando isso ocorre, eles mantém uma sala especial para tentar melhoram a participação do aluno e que deu muito certo. O desenvolvimento do aluno melhorou em 200%.
Vi muito amor, comprometimento, estudo, trabalho, luta e vi que o ideal de Alexandre Lopes não está somente presente nos EUA, temos diversos Alexandre Lopes em nosso país e devemos prestigiá-los, acreditar neles, estimulá-los com nossa luta e gratidão também.
Também saí de lá com mais uma reunião marcada no Caps Infantil, mas como sei que está saturado e estou na fila de espera desde julho do ano passado, nem tenho tantas esperanças de conseguir.
Fiquei muito feliz em saber como a minha cidade engatinha para a inclusão e só rezo muito para que ela cresça a cada dia . 
Foi uma semana muito feliz.
E eu já não tenho mais medo da mandar meu filho para a escola e eu já não tenho mais medo de tudo e eu só sonho e desejo de que essa luta se estenda pelo país inteiro e que assim seja.

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