Olhar atento de mãe


Esse final de semana eu deixei a Laura ir para a casa da prima em outra cidade.
Elas se curtem muito, pensei q respirando outros ares, conversando com outras pessoas ela se abriria um pouco mais.
Acho q ela gostou muito, minha prima emprestou a ela um livro muito intereassante sobre vampiros e ela está curtindo ele tem 2 dias.
Eu acho q essa viagem fez bem para ela, ela me parece mais disposta, mais leve.
Tenho pena, pq ela só fica em casa, a gente sempre cobrando as coisas dela, estudo, alguns trabalhos domésticos, responsabilidade, mas na hora do prazer, a gente proporciona bem pouco. Muitas vezes por falta de tempo, outras por falta de grana. Mas ela é bem zen com isso, não reclama muito não.
Então, achei q ela ir passear um pouco, ver outras pessoas, ficar um dia longe de nós poderia fazer bem a ela.
Tbm tenho conversado com o Ro para ele conversar mais com ela pq na maioria das vezes ele diz q por ela ser menina, q é interessante conversar comigo, mas eu, qdo tinha a idade dela, ADORAVA ouvir as histórias do meu pai. Como ele conheceu a minha mãe, no q ele trabalhava, coisas da época dele tbm.
Notei q o Ro estava apenas conversando com ela para cobrar e vi q não é legal.
É claro q um adolescente precisa de uma supervisão, mas ela não precisa morar num quartel.
A gente sempre cobrou a Laura, desde muito pequenina e eu não gosto de lembrar disso, até já comentei aqui um vez.
Ontem eu consegui ser mais carinhosa com ela, ela tbm estava mais receptiva, isso me deixou muito mais tranquila e feliz.
Ao mesmo tempo, observo o Artur. Sempre espertinho.
Aprendeu e pegou gosto de brincar de lutinha com o pai. Parece vale-tudo, ele joga o pai no chão, pula em cima, se diverte muito. Algumas vezes ele faz comigo, qdo o papi tá no trabalho.
Ele também entendeu para quer serve um carrinho, sim, pq ele sempre pegava os carrinhos, virava de ponta-cabeça e brincava com as rodinhas.
Ver meu filho empurrando um carrinho, mesmo q à tapas, foi encantador, de encher os olhos de lágrimas. [olha o Nosso cocô de cada dia aí!].
Ele tbm aprendeu a brincar no triciclo. Sobre, desce, anda de ré, já tem se divertido com ele.
Aos poucos a apatia com o mundo está indo embora e isso só nos deixa feliz.
Estar indo ao parquer terapeutico fez muito bem a ele.
Qdo eu cheguei na casa da esperança, me perguntei pq tinha um playground lá e, logo no primeiro dia q o levei lá, q vi as outras crianças com tantas limitações brincando, entendi os motivos.
Lá, as crianças podem ser crianças, podem ter contato com o mundo, com a vida real. Achei lindo, maravilhoso demais. Eu curto aquele lugar. Curto as crianças e muitas mães.
Eu não fico mais olhando as mães, as crianças e pensando o q pensava no começo: q elas sofrem mais que eu, q eu não deveria chorar...
Hj eu olho para elas e me vejo: uma mãe cheia de sonhos para os filhos, que não mede esforços para conseguir qualidade de vida para eles.
Hj eu não sinto mais pena, eu as admiro e tenho crescido, como muitas lá, para ser uma mãe admirável. Não para o mundo, mas para meus dois filhos.
E é assim q vai ser, meus filhos irão crescer sobo o meu olhar atento de mãe.
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