Eu preciso chorar


Então vamos chorar!!
Sabe aquele dias que você está bem azeda e precisa chorar??
Bem, vamos lá, né??
Ano passado eu desisti de escrever por aqui. Acabei voltando porque esse cantinho me faz bem. Estou aqui desde 2008, não dá pra desprezar o quanto escrever me fez crescer.
Mas, a vida não é só de alegria, existem também as dificuldades. Muitas deles eu dividi aqui com vocês.
Porém, das últimas duas postagens para frente decidi mudar a cara do blog no sentido das emoções.
Eu escolhi as boas sensações.
Sempre, sempre, sempre, infinitas vezes eu disse que escolhi o lado bom de ser mãe.
E deu certo.
Hoje que estou com essa tristezinha no meu pé, com esse nozinho na garganta acabei decidindo que hoje eu vou chorar.
Vou chorar porque um dia eu não tinha mais meu filho, no outro eu não tinha mais eu.
No outro, eu não tinha a mínima ideia do que fazer com o que eu tinha.
E então parti para a matemática da vida.
Se a gente for olhar para uma pessoa que tem uma vida normal, poderemos concluir que a vida não teve muita vontade de ser generosa comigo.
Uns bons anos eu fiquei olhando para o céu e dizendo: Você me fodeu, vida!.
Por um bom tempo me ajudou bastante, mas hoje fica só no desabafo mesmo.
Ter o segundo filho foi a melhor coisa que houve na minha vida.
Para ser mãe pela primeira vez não tive dúvida alguma, eu queria,eu fui. Da segunda vez fiquei muitos anos com medo.
Depois chegou a hora de encarar outro desafio: o de ser mãe de um autista.
Gente, que medo.
Ninguém sabia o que era, de onde vinha, não tem cura, não se sabe se ele vai melhorar, piorar, se vai adoecer, se vai falar, meu Deus!!! Foi apavorante.
Mas eu topei.
Topei, estou encarando.
No começo como a maioria sabe, foi igual para todo mundo, muda uma coisa aqui outra ali.
Mas eu acredito que o fundamental nisso tudo foi que eu não me vitimizei.
Eu simplesmente decidi e tive que aprender a viver o momento.
E hoje eu não troco o que eu tinha antes para o que tenho hoje. Nem meus medos.
Tenho pavor de deixar meu filho antes de poder mostrar tudo o que ele é capaz de aprender, mas não troco pelo antes.
Tenho pavor do preconceito de alguns "seres humanos" que deveriam estar em jaulas e estão soltos por aí, mas a vida não me fez cheia de coragem à toa. Vou lutar contra um por um.
Tenho medo das regressões também, mas o mundo do autismo me ensinou a viver o hoje.
Mas eu também tive medo de meu filho usar fraldas para sempre.
E ele não sou as deixou, como hoje temos comemorado que ele aprendeu a utilizar o banheiro sozinho. A gente só fica olhando da porta porque ele ainda não assimilou que nossa presença não é necessária.
Eu vi meu filho passar fome porque ele não sabia pedir comida e hoje ele abre a geladeira e escolhe o que quer como qualquer outra pessoa.
Eu vi meu filho doente muitas vezes, definhando, sofrendo e a vida me levou por caminhos onde eu consegui qualidade de vida para ele.
Chorei por 3 anos olhando para seu corpo cheio de feridas, infeccionadas e hoje, finalmente fui presenteada com a descoberta do porquê disso.
Hoje eu estava com vontade de chorar, então, como eu sou uma mulher já crescidinha eu decidi que ia ser de felicidade.
Meu filho nunca vai ser uma criança como as outras.
Mas meu filho hoje tem identidade. Eu fiz ele ser, eu fiz ele existir, eu consegui colocar isso na essência dele que ele é alguém.
Que ele tem vontades e que dentro dos limites seus, nossos e da sociedade elas podem e devem ser atendidas e eu ensinei ele exigir isso,
Eu nunca precisei ensiná-lo a ser forte, muito pelo contrário, ele me ensinou a ser essa força toda que eu sou.
Nossa família é muito bonita, vivemos numa sintonia diferente de outras famílias, mas o mais lindo que existe nela e o que eu mais admiro e sempre sonhei que tivesse foi compreender que precisamos um dos outros e que devemos ser unidos.
Sempre disse para minha filha que não estamos juntos por acaso, temos nossas experiencias para dividir, nosso amor para compartilhar e uma vida de muito crescimento pela frente e eu tenho razão.
Nunca vi meu filho tão feliz em toda sua vida, nunca foi tão maravilhoso estar com ele todos os dias vendo ele crescer.
Nunca imaginei que meu filho fosse melhorar tanto, se desenvolver tanto.
Nunca pensei que uma parede riscada, umas 50 folhas de sulfite cheias de garatujas, um desenho animado fosse significar tanto como hoje.
Diante disso tudo, só me resta chorar.
Chorar de amor, chorar de gratidão, chorar de emoção por merecer algo tão simples e ter a maturidade suficiente para valorizar.
Não, minha vida não está perfeita. Sinto muita tristeza dentro de mim. As coisas não tem sido fáceis e nem estão dentro do que eu gostaria, mas eu não tenho tempo para chorar por isso, então, já que é para chorar, prefiro chorar agradecendo a Deus por tudo isso que ele me deu.
Assim tiro forças para lutar por aquilo que ainda não me pertence.
Espero que dê certo.........
Deixo aqui, a foto da minha maior vitória: as fotos são da mesma parte do corpo: a parte da panturrilha, a mesma perna.



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Palavras ao vento


Um momento eu olho pro meu filho e penso:Só falta ele falar. De repente um ataque de lucidez vem em minha mente e me diz: Será?Meu filho me trouxe um alcance inexplicável.Ele me ensinou o silêncio, o calar, o sentir, o olhar, o ouvir., o tocar Ele me ensinou a não fazer nada também.
Não fazer nada é algo muito difícil;
Não é um fazer nada de abandono. E a gente muitas vezes só conhece esse "não fazer nada", o do abandono.
Mas com ele eu descobri o fazer nada de esperar. De não ansiar pelo controle das coisas.
Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.
Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.
Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.
Eu tive muita sorte com meus filhos.
MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.
Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.
Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.
Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.
Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.
Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.
Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.
Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir.
Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.
E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.
Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.
Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claro
Aprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.
Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.
Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. Não somos companheiras de caminhada, nunca fomos desde que trilho por esse caminho.
De repente, sem dizer uma palavra, sem escrever uma letra, sem emitir um som compreenssível aos ouvidos de mtos, Artur diz tudo: Ele veio para nos trazer outro significado do amor.
E se hoje eu fosse buscar uma palavra que nos resume, eu diria : maturidade.
E o mais legal é que ela me faz pensar que daqui um ano, dois, vou ler isso e rir de mim mesma porque eu vou pra frente sempre e que a gente não para de crescer.
Não fazer nada é algo muito difícil;Não é um fazer nada de abandono. E a gente muitas vezes só conhece esse "não fazer nada", o do abandono.Mas com ele eu descobri o fazer nada de esperar. De não ansiar pelo controle das coisas.Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.Eu tive muita sorte com meus filhos.MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir. Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claroAprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. Não somos companheiras de caminhada, nunca fomos desde que trilho por esse caminho.De repente, sem dizer uma palavra, sem escrever uma letra, sem emitir um som compreenssível aos ouvidos de mtos, Artur diz tudo: Ele veio para nos trazer outro significado do amor.E se hoje eu fosse buscar uma palavra que nos resume, eu diria : maturidade.E o mais legal é que ela me faz pensar que daqui um ano, dois, vou ler isso e rir de mim mesma porque eu vou pra frente sempre e que a gente não para de crescer.
Não fazer nada é algo muito difícil;Não é um fazer nada de abandono. E a gente muitas vezes só conhece esse "não fazer nada", o do abandono.Mas com ele eu descobri o fazer nada de esperar. De não ansiar pelo controle das coisas.Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.Eu tive muita sorte com meus filhos.MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir. Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claroAprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. Não somos companheiras de caminhada, nunca fomos desde que trilho por esse caminho.De repente, sem dizer uma palavra, sem escrever uma letra, sem emitir um som compreenssível aos ouvidos de mtos, Artur diz tudo: Ele veio para nos trazer outro significado do amor.E se hoje eu fosse buscar uma palavra que nos resume, eu diria : maturidade.E o mais legal é que ela me faz pensar que daqui um ano, dois, vou ler isso e rir de mim mesma porque eu vou pra frente sempre e que a gente não para de crescer.

Não fazer nada é algo muito difícil;Não é um fazer nada de abandono. E a gente muitas vezes só conhece esse "não fazer nada", o do abandono.Mas com ele eu descobri o fazer nada de esperar. De não ansiar pelo controle das coisas.Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.Eu tive muita sorte com meus filhos.MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir. Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claroAprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. Não somos companheiras de caminhada, nunca fomos desde que trilho por esse caminho.De repente, sem dizer uma palavra, sem escrever uma letra, sem emitir um som compreenssível aos ouvidos de mtos, Artur diz tudo: Ele veio para nos trazer outro significado do amor.E se hoje eu fosse buscar uma palavra que nos resume, eu diria : maturidade.E o mais legal é que ela me faz pensar que daqui um ano, dois, vou ler isso e rir de mim mesma porque eu vou pra frente sempre e que a gente não para de crescer.Não fazer nada é algo muito difícil;Não é um fazer nada de abandono. E a gente muitas vezes só conhece esse "não fazer nada", o do abandono.Mas com ele eu descobri o fazer nada de esperar. De não ansiar pelo controle das coisas.Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.Eu tive muita sorte com meus filhos.MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir. Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claroAprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. Não somos companheiras de caminhada, nunca fomos desde que trilho por esse caminho.De repente, sem dizer uma palavra, sem escrever uma letra, sem emitir um som compreenssível aos ouvidos de mtos, Artur diz tudo: Ele veio para nos trazer outro significado do amor.E se hoje eu fosse buscar uma palavra que nos resume, eu diria : maturidade.E o mais legal é que ela me faz pensar que daqui um ano, dois, vou ler isso e rir de mim mesma porque eu vou pra frente sempre e que a gente não para de crescer.Não fazer nada é algo muito difícil;Não é um fazer nada de abandono. E a gente muitas vezes só conhece esse "não fazer nada", o do abandono.Mas com ele eu descobri o fazer nada de esperar. De não ansiar pelo controle das coisas.Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.Eu tive muita sorte com meus filhos.MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir. Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claroAprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. 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De não ansiar pelo controle das coisas.Meu filho falou muito mais do que eu poderia ouvir se ele tivesse usado palavras.Ele me mostrou o verdadeiro significado da vida.Ele pegou na minha mão e com seu silêncio me conduziu por caminhos que eu desconhecia.Eu tive muita sorte com meus filhos.MInha filha sempre muito madura. Muitos diziam que ela não era uma criança, que era uma anã disfarçada de criança e vejo que é verdade, minha parceira eescudeira incansável.Cometi muitos erros durante essa viagem de mãe.Pequei por não saber lidar com a minha própria dor enquanto meus filhos me mostravam com maestria como é viver com ela.Muitas vezes meu exemplo para força era pensar da seguinte forma: Eu posso reclamar, esbravejar, escrever, xingar, por mais que não aceitem, vão entender. Artur não consegue e veja, vive sorrindo, lutando....engolia minha dor.Eu também fui muito forte, forte o quanto pude.Olho para meu filho e vejo tudo o que ele diz. O quanto crescemos.Hoje ele sabe que não precisa mais passar fome, porque aprendeu a pedir comida.Hoje ele pode ir ao banheiro sem ninguém chamar porque sabe ir. Hoje ele sabe o que quer e como conseguir.E com ele, vou aprendendo o que o sliêncio é capaz de ensinar.Muitos me ajudaram nesses anos todos, mas esse silêncio foi o principal.Falar com os olhos, ler olhos, sorrir com os olhos., chorar com os olhos, claroAprendi que a alma fala através deles e aprendi o quanto pode ser lindo ler a alma de alguém assim.Hoje minhas dores são outras. As esperanças também.Continuo sem expectativas, não gosto delas. Elas machucam. Não somos companheiras de caminhada, nunca fomos desde que trilho por esse caminho.De repente, sem dizer uma palavra, sem escrever uma letra, sem emitir um som compreenssível aos ouvidos de mtos, Artur diz tudo: Ele veio para nos trazer outro significado do amor.E se hoje eu fosse buscar uma palavra que nos resume, eu diria : maturidade.E o mais legal é que ela me faz pensar que daqui um ano, dois, vou ler isso e rir de mim mesma porque eu vou pra frente sempre e que a gente não para de crescer.
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